Todos iguais diante de Deus?

Eu tenho a impressão de que meu blog não traz muitas novidades para os leitores. De fato, a idéia não é trazer novidades, e sim discutir assuntos em voga.

Eu também tento trazer um certo equilíbrio por aqui. Como o último post foi meio zuado, eu resolvi falar sobre algo mais sério desta vez.

No dia 16 de junho de 2008, o estado americano da Califórnia passou a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Essa novidade prometeu movimentar cerca de 650 milhões de dólares só no primeiro mês. Até aí, tudo era lindo e colorido (literalmente, vide arco-íris). O que os californianos não esperavam era um plebiscito/referendo (confesso que não sei a diferença) onde todo o país votava contra ou a favor de certas questões, como o aborto e o casamento gay. Ponto contra a bixarada. O referendo apontou 52% dos norte-americanos sendo contra o casamento. Não me perguntem sobre o aborto porque eu não pesquisei.

Esse referendo/plebiscito, entretanto, não era de cunho definitivo. Mas no dia 25 de maio de 2009, o governo californiano definiu que, de fato, o casamento homossexual seria abolido.

Eu quaaase ia dizer que não ia dar minha opinião sobre o assunto. Aí eu lembrei o nome do meu blog e mudei de idéia. Antes de dizer o que eu penso sobre todo esse rolo (americano é pior que brasileiro pra fazer rolo), eu vou mostrar um vídeo que fizeram em campanha contra a Proposição 8 (que voltou a proibir o casamento gay). O título da campanha é "Don't divorce us", que significa "Não nos divorcie". O som é da Regina Spektor.



Já to vendo que o post de hoje vai ser grandinho. É que tem muita informação.

Vejam bem, eu nem vou discutir sobre a questão do casamento civil, visto que há opções. Depois de toda essa parafernalha falando sobre a lei, a gente podia parar pra pensar a questão do Papai do Céu.

Então! Ficou na minha cabeça sobre o que Deus acha de tudo isso. Mas depois de ver esse vídeo, a dúvida se foi. Como Deus, poderoso como é, deixaria que casais permanecessem juntos por mais de 40 anos? Tudo bem que existe a questão de livre arbítrio, mas vamos combinar! Ele escreve certo por linhas tortas. Se fosse feio ou proibido, essas pessoas não seriam felizes juntas por tanto tempo.

Acho que eu já me fiz entender. Quem for contra que atire a primeira pedra. Só cuidem pra não acertar na minha cabeça.